30 dezembro, 2014

esperançoso novo ano.

Felinos vão e voltam, ficam se quiser. Escolhem seus donos, suas casas, seu bando, seus pares. São livres.
E que outra forma de amar, se não livremente? Aprendamos com eles.
Abençoadas são as chegadas, tristes as partidas, agraciados os retornos, abençoados os recomeços, necessários os pontos finais.

Um brinde:
ao que me nasceu, que me sorriu, que existiu, que me seguiu por um ano nas marcações temporais, eternamente no que não se pode contar;
aos reencontros que a vida me proporcionou;
às lágrimas de despedidas que derramei;
às inúmeras vezes que sorri o sorriso que do coração me nasceu;
às incontáveis vezes que, triste, chorei;
aos imensos abraços que compartilhei;
à sensação plena do amor;
à paz que excede todo entendimento;
à graça superabundante do dia;
à esperança que vem nas tempestades;

Que nos transborde de vida os dias; que nos encorajem as batalhas; que nos motive o amor; que seguremos sempre as mãos; que amemos plenamente, livremente, intensamente; que a graça nos transborde também; que os dias nos ensinem.

Que haja a sombra das árvores, flores no asfalto, copo de água gelada, a alegria simples e a gentileza do desconhecido.

Que sejam dias felizes, (e foram).
Para os dias ruins, "força sempre", (força houve).
Para as interrogações, "let it be".

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