19 dezembro, 2011

Nostalgia

    Talvez eu tenha me perdido e tenha medo de me encontrar. Ou talvez eu bem saiba quem sou, mas por ora precise esconder. E conto a ti, pois tenho medo. E é medo de ter medo, não sei fazer parar.
E dos sentidos sinto uma saudade que dói no peito e que me amarga o céu da boca. E é de céu estrelado que não me canso de admirar. A lua que brilha e me convida sempre para bailar... Ah! Se vou ao encontro dela, não quero mais pra cá voltar. E se fico aqui inerte, é por não saber como chego até lá. Talvez seja ela a culpada por eu ser uma laranjeira verde, e não mais e apenas o sereno dessa madrugada em que habito, e que todo dia volta, e que se repete, que se repete, repete e aos medos dos medos me remete.

3 comentários:

  1. Senti falta das tuas palavras, moça!

    E sabemos quem somos, mas as vezes preferimos nos esconder de nós mesmos...

    Beijos*:

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  2. somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter... assim já disse o mestre Gessinger rs

    Se fugir parece ser o mais prudente... que se foda a prudencia! Não sabemos o caminho, mas vamos perguntando, tateando e chegamos lá... podemos nos perder, nos ferir, mas vamos chegar... nunca desista!

    E também senti saudade de suas palavras!

    bjoo

    Lu / cronicasdelu.blogspot.com

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  3. Vejo que ainda tenho alguns fiéis leitores! Isso me deixa feliz, obrigada por vocês virem aqui e entenderem sempre minhas palavras, por compartilharem comigo o que pensam sobre.

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