03 outubro, 2012

Às vezes, temo
Temo estar a correr atrás do vento...
Quem poderá alcançá-lo?

O que temos é pouco
As horas se foram!
A ânsia de viver é abundante
Não cabe, pois
No tilintar dos relógios

Quem sou e onde vou?
Questões persistentes, imortais
Ah, imortalidade!
Quem me dera alcançar-te

Não aqui, neste lugar de terror e caos
Ouso até a crer que somos imortais...
Mas de maneira desconhecida

E nisso baseio o mistério da vida
Fundamento minha fé,
Minhas certezas.

Incerta que sou,
Duvidosa que digo,
Pesarosa que ando.

2 comentários:

  1. Creio que devo ser o único a não desejar a imortalidade... de meus versos tudo bem, mas a minha... não, não desejo minha imortalidade, desejo um dia sorrir e dizer "estou pronto" e descançar

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  2. Seu vocabulário me surpreende, tive que ler e com o google pra traduzir, bom ver que está cada vez melhor nos textos.
    beijos
    ccgb.

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